quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Relato de Aprendizagem

Olá, meu contato com a música veio desde criança nas rodas de violão organizadas por um primo mais velhor que morava na casa de meus pais e fazia curso técnico em Valadares. No período de férias na escola, eu tinha o contato com a música mais teórica quando íamos para Vitória-E.S. e eu gostava de ficar na casa de um tio que era regente da Banda da Polícia Militar de Vitória e por isso, a casa sempre estava cheia de músicos e instrumentos. Meu tio sempre permitia o manuseio dos instrumentos se estudasse as lições e eu achava muito chato e, às vezes desistia de aprender porque só queria ter o contato direto com o instrumento e tentar tocá-lo.
Considero a audição e a visão os sentidos mais importantes no meu processo de aprendizagem musical, porque eu tinha uma facilidade de guardar visualmente os acordes e a sonoridade dos mesmos; observava, e ainda faço isso até hoje. Quando vou a alguma apresentação, eu gosto de ver os dedos articulando com os movimentos das mãos, os timbres adquiridos pelo executor nas diversas partes do instrumento do instrumento (no caso o violão que é o que me interessa). Quando chego em casa, procuro reproduzir cada movimento, cada acorde e dedilhado. Leio mais sobre o artista/músico/intérpret/executor para conhecer o seu trabalho. Depois de digerido, adápto ao meu estilo melhorando minha performance e meu desempenho.
Pude observar nas entrevistas da Mallu Magalhães e Badi assad que ambas tiveram liberdade no processo de aprendizagem musical,porém a segunda leva vantagem sobre a primeira na questão do acompanhamento mediado pelos pais e irmãos, suas experimentações e contato com a musicalidade da família enquanto a outra estava livre nos links e sites musicais sem um suporte que a conduzisse a uma boa execução. Não quero colocar em questão a musicalidade da Mallu Magalhães, mas a considero feliz como o passarinho cantando nos fios de alta tensão não se importando com o andamento e nem se preocupando com a fidelidade rítmica, mesmo que os arranjos sejam de sua autoria.
Poderia arriscar a emitir uma opinião na minha preferência à virtuosíssima Badi Assad que a virtualíssima Mallu Magalhães, claro que não tirando nenhum mérito da menina que tem um longo caminho a  percorrer.
Quanto ao mestre sapo, uma imagem que me veio à cabeça quando ouvi a cantiga, é de um professor cansado, sem nenhuma perspectiva de melhorar como vários que vejo por onde passo, se perguntando: "Onde foi que eu errei?", mas não se preocupando com uma mudança de estratégia e contando as horas para o sinal da saida, enquanto os sapinhos felizes pensam que aprenderam algo novo na vida.
Eu penso que trabalhar o lúdico é o mais importante, mas com contato com instrumentos, tocando e experimentando, deixando que os alunos criem e não entregando pronto para a execução.
Acredito que o professor/músico e também agente cultural, pode proporcionar momentos agradáveis em suas aulas, porque tem mais habilidades para organizar uma prático de conjunto e conduzir uma criação de arranjos com os alunos.
Eu prefiro trabalhar dessa forma.
Abraços.
Paulo Roberto - Paulinho Manacá

segunda-feira, 29 de agosto de 2011


A praticidade do ambiente virtual é uma realidade que estamos vivenciando. Eu que via isso somente nos desenhos animados da televisão como “OS JETSONS”, estou agora tendo a oportunidade de usufruir dessa tecnologia e acredito que esse espaço, além de crescer mais, mudará toda a trajetória do ensino porque facilita tanto para o aluno como para o professor e proporciona para as pessoas uma comodidade e uma economia de tempo e espaço.
Poder visitar um museu de arte sem sair de casa, pagar suas contas no banco ou fazer um curso, aprender música, coisa que nunca pensei que fosse possível a distancia, conhecer, namorar se relacionar e casar com uma pessoa e várias outras coisas.
Em sala de aula, torna-se um aliado de peso para o professor que desenvolve um trabalho diferenciado e com perspectivas futuristas e realistas que com idéias inovadoras garante prazer nas atividades.
É um vício necessário que está em todo canto do mundo, quem conhece não abandona ,  mas quem ainda não viu terá que decifrar mais cedo ou mais tarde.


Paulo Roberto de Souza e Silva – www.manacamusicalidade.blogspot.com
http://www.youtube.com/watch?v=703bSJSjMAs

Atividade musical com a turma do 2º CPA (Ciclo da Pré Adolescencia - 10 anos) da Escola Municipal Santos Dumont - GV-MG. Uma canção de Wagner Moura seguida da música Ora Bolas do Grupo Palavra Cantada com ênfase no resgate e a criação de jogos e brincadeiras rítmicas feitas pelas crianças. Professor Paulo (Paulinho Manacá)

sábado, 27 de agosto de 2011

Ay como vive Dom Ramón - Paulinho Manacá e Enner

Um duo com o colega Enner que é um grande violonista.
Uma peça simples mas muito agradável de executar além de ser muito boa de se ouvir.


Manacá Virtual



Paulinho manacá

Estou vivendo com você no mundo – G B D C B G F G G C B
Portas e janelas se abriram – G G B G F F G G C B
Meu espaço virtual – D C # D E F E (corda ré) C #
De onde não saio para aprender – E F G F E C# F E C#

Onde eu vivo logado – A D C# A G E(E solta) G A
E plugado com o mundo – A D C# A G E G E
Entre sites vou vagando – A D C# A G E G A
E as idéias clareando.- A D C# A G E G E

Use somente os bordões
Em breve postarei a partitura, aguardem.
Paulo Roberto (Paulinho Manacá)

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Apresentação Musical


          Olá, hoje eu tenho o pseudônimo e estou sendo o próprio ‘Siri ‘recheado e o Cacete! Pois “sou um homem comum, enganado entre a dor e prazer”, fazendo extravagâncias e reunindo amigos, subornando minha tristeza e assediando minha alegria. Sou como o compadre Anescar (da canção) que tempera com muito azeite, mas não come frutinhas... Do mar. Adoro uma loira (gelada), mas canto e toco pra todas as mulheres. Quero alegria para o meu coração, eu busco alegrias para o meu coração.
Sou o barulho dos meus passos nas calçadas.
No inverno eu sou o frio.
No calor eu sou o sol.
No beijo eu sou o gosto gostoso do próximo...
No abraço, sou a energia que contagia...
Na vida.... Sou Paulinho Manacá
Vindo não sei de onde,
Indo não sei prá onde...
Mas, curioso pra descobrir.
Se o seu colo é o meu destino...
Será nele que permanecerei.
Mas se não for,
Deixe-me livre
Que eu acharei.
E se não o fizer...
Continuarei sendo
O inquilino dos colos
Que minha vida oferecer.
Valeu!
Paulinho Manacá  (Paulo Roberto) Gov. Valadares – Pólo Ipatinga